a nossa estratégia

O Projeto

A decisão de quem, como e quando evacuar é uma missão bastante complexa e delicada. As evacuações durante desastres de incêndios florestais podem envolver um elevado número de cidadãos, informados ou não da gravidade do desastre, podendo estes, além do mais, encontrar-se em situações imprevisíveis (por exemplo estar de viagem em veículos próprios). Uma evacuação é muitas vezes um evento imediato ou quase imediato e os resultados bem-sucedidos dependem de um planeamento prévio cuidadoso, de uma correta gestão e ordenamento do território, de uma boa avaliação dos riscos, de uma notificação adequada, de uma resposta comunitária segura e atempada, bem como, das entidades do sistema nacional de emergência, e muito mais.

Definir, compreender e antecipar os comportamentos de incêndio, tráfego rodoviário e humanos são essenciais para uma evacuação segura e eficiente.

Melhorar a resiliência da comunidade aos incêndios florestais também é um problema desafiador face ao desenvolvimento e isolamento contínuo de regiões propensas ao fogo e das caraterísticas da população residente (muitas vezes envelhecida e com maiores dificuldades de mobilidade). A evacuação total e o refúgio dentro da área do evento são duas das principais opções para reduzir as baixas dos incêndios, mas pode ser difícil determinar qual a opção que oferece maior proteção em cenários urgentes. As decisões de evacuação podem ser parte de uma mistura de intervenções para a população em geral e subpopulações com sensibilidades e vulnerabilidades particulares. Por exemplo, uma determinada situação de incêndio pode exigir a provisão de abrigos comunitários para alguns subgrupos de população e a evacuação simultânea de outros subgrupos. Embora tenham sido propostas indicações e políticas em alguns países para definir este tipo de decisões, uma abordagem formal para avaliar as opções de proteção da população em risco também ajudaria a avançar a teoria das possíveis ações de proteção. Proteger uma comunidade em geral pode implicar uma de três ações de proteção à população ameaçada: evacuar da área afetada, abrigar em refúgios específicos e/ou abrigar nas próprias casas. A combinação de um alto risco de incêndio e um acesso deficiente podem levar as autoridades a considerar alternativas não tradicionais para efectuar a evacuação de uma área/sub-área sob ameaça. Abrigos comunitários de refúgio ao fogo podem ser apresentados como uma dessas alternativas.

Graves incêndios florestais podem causar uma elevada devastação nas comunidades, podendo incluir a perda de vidas humanas. A segurança das populações em risco depende da avaliação precisa do risco e do planeamento de emergência. Os sistemas de modelação e simulação de evacuação são ferramentas essenciais para tal planeamento e tomada de decisão. Durante a evacuação e o incêndio, o comportamento das pessoas também é um fator determinante; o que as pessoas fazem, e quando o fazem, depende muito da distribuição espaço-temporal dos eventos em um cenário de catastrofe.

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Objetivos Principais

A decisão de evacuar deve ser feita com cautela com base nas circunstâncias específicas. Deste modo, o projeto de investigação proposto tem os seguintes objetivos principais como um sistema de apoio à tomada de decisão de entre as opções de proteção da população vulnerável em risco.

Durante uma evacuação de incêndios florestais, o comportamento das pessoas é um fator-chave sobre o que as pessoas fazem e quando o fazem para a tomada de decisão. Para regiões montanhosas em aldeias rurais, o uso de abrigos comunitários será estudado como uma alternativa à evacuação geral da comunidade para outra região fora da zona afectada. Com base numa avaliação de risco precisa e em diferentes cenários de incêndios florestais e condições climáticas, pretender-se-á fornecer evidência real sobre:

Planos de emergência serão incluídos neste projeto para definição das ações de proteção a adoptar pelas famílias em um cenário urgente de incêndio.

As nossas Tarefas

Tarefas